Da antiguidade até há poucos anos foram um alimento de luxo mas hoje, graças à produção intensiva, podem ser compradas a troco de meia dúzia de euros. A criação de bivalves é sem dúvida, o método de aquacultura para a alimentação humana mais natural. Estes tipo de animais alimentam-se “aspirando” da água os nutrientes em suspensão. Um viveiro de bivalves mais não é do que um espaço controlado onde os animais crescem e procriam sem os perigos da predação. Em qualquer zona do litoral português desde que autóctones as ostras podem sem criadas. Na ostreicultura o homem é essencialmente um facilitador para a procriação da espécie. São colocados colectores (uma telha de barro por exemplo) onde as larvas das ostras que nascem durante o mês de Agosto se irão fixar. Três a quatro semanas depois são descoladas uma a uma com extrema precaução pois são estruturas de conchas muito frágeis e colocadas em zonas marítimas apropriadas de águas calmas e protegidas numa jaula por causa da longa lista de predadores (estrelas do mar, caranguejos, peixes como o sargo ou a dourada, aves) durante cerca de 18 meses. Passado este período juvenil as ostras são colocadas durante dois ou três anos numa zona de águas batidas e mais ricas em nutrientes. Em algumas produções de Ostras um terceiro estadio de engorda é considerado.
Gosto delas vivas, numa enorme taça de gelo.